O motor a vapor foi o primeiro a ser amplamente utilizado. Ele foi inventado por Thomas Newcomen, em 1705.
Era utilizado para impulsionar os trens de carga e de passageiros, barcos a vapor e fábricas, propiciando assim o auge da revolução industrial.
Até hoje continuam sendo usados, por exemplo nos reatores nucleares e na geração de energia elétrica (termoelétricas).
O motor a vapor se enquadra como máquina térmica e obedece o princípio de que o calor é uma forma de energia e que pode ser utilizado para produzir trabalho. Sendo assim, obedece às leis da termodinâmica. A energia não pode ser criada nem destruída, mas pode ser transformada, convertida.
No motor a vapor, temos o uso de um fluido (substância liquída, gasosa etc., que se deforma quando submetida a uma força). O fluido utilizado é o vapor de água sob alta pressão.
O motor baseia-se no principio de expansão do vapor, gerando diminuição na temperatura e energia interna; essa energia interna perdida pela massa de gás reaparece na forma de energia mecânica, pela força exercida contra um êmbolo.
Desta forma, temos um ciclo, onde o vapor é inserido no cilíndro e ao se expandir produzirá trabalho mecânico, movimentando o pistão (êmbolo), pois está em alta pressão e tende a expandir-se. Após essa compressão, o vapor provocar o trabalho do êmbolo, ele já está sem energia para transferir para o cilíndro. Sendo assim, a válvula corrediça se abre e, novamente, é permitida a entrada de vapor em alta pressão, só que desta vez na direção oposta. O êmbolo será comprimido novamente pelo vapor de alta pressão que, por sua vez, ira expelir o vapor de baixa pressão (sem utilidade) que se encontrava no cilíndro.
É conhecido como motor “dupla-ação”, pois realiza o ciclo em duas aberturas da válvula corrediça. Lembrando que o sistema é alimentado por alguma caldeira ou forno. O combustível aquece o fluido de trabalho até gerar o vapor. Apesar de a pressão nesses motores não chegar a l,5 atm, a diferença de pressão relativa dentro do cilindro aumentava a potência efetiva do motor.
Esquematização do funcionamento: